quinta-feira, 14 de junho de 2012

"Teologia, eu quero uma pra viver!"



"Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino." (1 Cor. 13:11)

Parece que foi ontem que vi um adolescente completamente perdido entrando em casa procurando um jeito de contar pra sua mãe que tinha um chamado (embora ela nem entendesse o que era isso) e que desistiria dos seus sonhos para fazer Teologia. Na cabeça dela, quem faz teologia são provavelmente os mesmos velhos barbudos que fumam cachimbo e fazem filosofia. Na minha, estava me preparando para o meu ministério, sendo um possível Pastor ou Missionário.

E lá fui eu, aquela criatura pitoresca, perdida, desajustada, antissocial, tranquila e inocente, mergulhando em um universo que ia muito além da leitura rasa da bíblia a qual estava acostumado. Embora seja um curso de caráter acadêmico, o peso, é completamente espiritual. A visão não é o mercado de trabalho, mas sim, relevância para o mundo. Saía das aulas não com lições de casa, mas sim lições para a vida.
Cheguei achando que seria O revolucionário, que abraçaria o mundo e faria a diferença (uma presunção um tanto quanto inocente); Me entreguei tanto as possibilidades que acabei me perdendo a tantas invariáveis; Abri tanto a mente que com a mesma facilidade que as ideias entravam, as já estabelecidas saíam; e tentei buscar na filosofia, sociologia e antropologia uma forma mais alternativa de compreender o mundo e acabei me esquecendo de que o princípio de tudo são as escrituras. As ciências, vem depois e sob respaldo desta. Estes, dentre outros foram erros e desvios acadêmicos, mas que em determinada hora foram se encaixando, se tornando coesos e começaram a fazer sentido.