quinta-feira, 28 de abril de 2011

Desapego

“Comparações são facilmente feitas uma vez que você já sentiu a perfeição. Como uma maçã pendurada em uma árvore eu escolhi a mais madura e ainda tenho a semente.”

"Você disse "siga em frente". Pra onde vou? Acho que "segundo melhor" É tudo que eu vou conhecer."


"Como eu fico melhor uma vez que já tive do melhor? Você disse que há toneladas de peixes na água então das águas eu vou provar." 

"Essa não é uma história de amor, mas sim uma história sobre o amor."


Tom:"Como você sabe que é Ele?"
Summer: "Eu sei!"
Tom: "O que vc sabe?"
Summer:"Eu acordei um dia e soube que com você eu nunca tive certeza..."


"Sabe Tom, eu sei que você pensa que ela era A garota, mas eu não. Acho que voce está só olhando pras coisas boas. Quando olhar pra tras, olhe de novo. Tem muita coisa que voce não deve ter visto."

"Você foi minha vida, mas eu fui apenas um capítulo da sua."


O Tempo. Um tirano implacável que determina muitas coisas em nossas vidas. Vivemos eternamente dependentes desse fator chamado tempo. Por isso sentimos tanta raiva. Porque não temos nenhum controle sobre ele. É ele que determina o começo e o fim das coisas. Mas qual é a distância entre o começo e o fim? Por que sabemos que tudo tem um começo, e um fim, mas a angústia toda, está exatamente na distância e na velocidade entre esses dois extremos.

As pessoas vem e vão em nossas vidas o tempo todo. Como dói perder uma pessoa que amamos. O sentimento que temos não é só de dor, mas também de ódio. Ódio pela morte, pela distância, pela indiferença e pelas pessoas que tiram de nós quem amamos. Ódio também do tempo, que não traz de volta os bons momentos que tivemos.
Nesses momentos de perda tudo o que não queremos ouvir é: Vai passar. Isso é uma mentira, porque não passou ontem nem hoje e a sensação de que vai passar amanhã é muito distante.

Começos costumam ser muito excitantes e finais muito doloridos. Mas sabem porque o fim as vezes dói tanto? Porque não nos convencemos de que o tão temido fim, chegou. É claro que quando sabemos o que queremos lutamos para não perder. Mas não importa o quanto você lute, não há como salvar o que já não existe; o que está morto.
As dores que sentimos que parecem não ter fim, não acabam porque nós alimentamos ela. Insistimos em beber doses diárias de drinks de martírio e masoquismo. Porque convenhamos: Ser humano gosta de sofrer; gosta de fazer da dor e da solidão uma companhia íntima. Estamos sofrendo? Ok. Mas ficar lendo mensagens, cartas, depoimentos, e repliys ou ficar vendo fotos, vídeos, e ouvindo músicas que nos lembre alguém, não tem a força necessária pra trazer de volta o que se perdeu.

Vamos ser práticos gente, admita: Acabou. Desistir não é covardia, é parar de insistir em algo que talvez não exista. Se houve um acidente durante um alpinismo e você está pendurado em uma corda, ficar agarrado a ela não vai salvar sua vida. Tudo que precisamos fazer as vezes é cortar a corda.

Superar não é esquecer. Por mais que as pessoas passem por nossas vidas, elas são insubstituíveis. Se quando você olha pra uma ferida ainda dói, então não olhe mais. Só olhe quando se tornar uma cicatriz pois tudo o que você verá será apenas uma marca. E não tente curar uma dor com um analgésico pois eles apenas anestesiam, não tiram a dor.

Aceitar o fim é duro. Mas quando você aceitá-lo verá que nem o fim é pra sempre. O fim marca o término de algo que acabou e o início de algo que está por vir. Por isso, se você espera por um novo começo, solte a corda, encare o fim.
- Um brinde ao desapego, tin-tin.